Bacalhau vs Rodizio na Selecção Nacional

Está instalada a polémica na cozinha da selecção A de futebol.

Já era do conhecimento público que os grupinhos existiam dentro do balneário, mas desta vez o caldo entornou-se literalmente quando um dos grupos de jogadores portugueses apelidado internamente como "os brasileiros" se recusaram a continuar a fazer a dieta de Bacalhau escolhida pelo chef até que este começasse a elaborar uma ementa alternativa constituída por Rodizio.

A ameça de greve de fome mantém-se e Carlos Queirós tem mais um problema entre mãos a juntar-se ao problema das pontas espigadas de Miguel Veloso que têm sido uma preocupação nos últimos dias.

Liedson já disse que sem "maminha" e "picanha" vai sem dificil fazer o "gol", porque o avançado vive e precisa da vaca dentro da área. E que provavelmente o bacalhau em excesso poderá ser uma das causas principais dos problemas de finalização.
Disse mesmo que "as chuteiras de Hugo Almeida estavam cheias de espinhas", o que desvia facilmente a trajectória da bola. E que Helder Postiga andava cheio de Asa Branca.
Segundo Liedson o canhaço de boi é fundamental para a elevação do jogador na área e o coupim é essencial em termos de agressividade. Deu o exemplo do episódio de Pepe no Real Madrid "Nesse dia Pepe tinha comido 3 kg de coupim ao almoço", "é dificil de controlar uma situação dessas". Segundo Deco o "filet Mignon é fundamental na posse de bola a meio-campo e nos passes longos" e a salsicha é boa no 1 contra 1.
Já o grupo de portugueses adeptos do bacalhau mostram-se incomodados e pela voz de Cristiano Ronaldo já se ouviu um comentário a esta guerrilha culinária: "Penso que é importante manter a ligação ao bacalhau, faz parte da nossa cultura e forma de estar no futebol, e quem vier terá de se adaptar, mesmo que tenha de mamar bacalhau com natas".
Antecipa-se por isso uma concentração agitada e muita guerra de faca e alguidar, ou de espeto e azeite gallo.

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