Há alguns dias, salvo erro no Jornal Público, deparei-me com um artigo sobre a crescente procura pelas chamadas "salas de Pânico" por parte dos portugueses.
O que para mim à partida me pareceu um pouco despropositado,apesar dos indices de criminalidade não terem parado de crescer durante todo o ano de 2008, ainda assim considero (e julgo ser unânime) que somos um país relativamente seguro e longe dos grandes e tradicionais palcos bélicos mundiais, ou dos crónicos países terceiro mundistas reconhecidos pela insegurança latente.
Toda esta minha ideia peregrina se desvaneceu ao assistir à entrevista do Eng. Socrates na RTP.
Vou começar e desde já a poupar para ter em casa uma salinha de pânico.Preciso de uma e com urgencia.
O propósito maximo e original destes anexos do Séc. XXI é proteger os seus proprietarios de alheios, sejam os nossos governantes ou simples vigaristas, que agem com o intuito de enganar, roubar,assaltar,furtar,violentar,intimidar ou simplesmente importunar, pelo que a salinha não é mais do que uma medida extrema de segurança.
Sendo certo que a legitimidade democratica assente em eleições livres continua a sustentar a actuação de alguns. Cansados que estão os portugueses de serem atacados em tudo o que diz respeito ao seu dia a dia e bem estar a todos os niveis por quem elegeram a engano, há que salvaguardar o que resta. Parece paradoxal. Cada um de nós(uns mais e outros menos) mas todos sofremos diária, isolada, quase heroicamente com os devaneios e caprichos de um grupo que nos governa ainda que de uma forma claramente desgovernada.
E por isso agora entendo os que estão a aderir a este novo "retiro caseiro" proporcionado por quatro paredes de betão armado e uma porta de ferro.Sem outras portas ou qualquer janela. Sem a possibilidade de o senhor Eng poder entrar por uma delas e dizer-nos com aquela pseudo-frontalidade conhecida e reconhecida que o País está bem e a crescer.Ou um qualquer orificio que deixe entrar o barulho arrepiante das gargalhadas cínicas do nosso Primeiro M. Nem um sussurro, um sossego impagável, sem preço.
E o que precisamos neste momento é de muitas pontes,auto-estradas,aeroportos e comboios que andem a 350kmh para enfrentar esta crise mundial a que o mesmo é completamente alheio. Só falta mesmo um projecto Aero-espacial para Portugal estar na mais completa vanguarda.
Mas e o desemprego escalante, as falências, o desespero de quem perde a sua casa e vê a sua vida arruinada sem qualquer apoio, as reformas miseráveis,os impostos absurdos que pagamos,a justiça completamente desacreditada,a educação que maltrata quem educa e tantos, mas tantos outros "pormenores".
Será possível ser-se mais obtuso e autista?
Em que mundo vive o senhor Primeiro ministro? Em que pais? Vergonha?
É o pânico.
Só me falta a sala.
O que para mim à partida me pareceu um pouco despropositado,apesar dos indices de criminalidade não terem parado de crescer durante todo o ano de 2008, ainda assim considero (e julgo ser unânime) que somos um país relativamente seguro e longe dos grandes e tradicionais palcos bélicos mundiais, ou dos crónicos países terceiro mundistas reconhecidos pela insegurança latente.
Toda esta minha ideia peregrina se desvaneceu ao assistir à entrevista do Eng. Socrates na RTP.
Vou começar e desde já a poupar para ter em casa uma salinha de pânico.Preciso de uma e com urgencia.
O propósito maximo e original destes anexos do Séc. XXI é proteger os seus proprietarios de alheios, sejam os nossos governantes ou simples vigaristas, que agem com o intuito de enganar, roubar,assaltar,furtar,violentar,intimidar ou simplesmente importunar, pelo que a salinha não é mais do que uma medida extrema de segurança.
Sendo certo que a legitimidade democratica assente em eleições livres continua a sustentar a actuação de alguns. Cansados que estão os portugueses de serem atacados em tudo o que diz respeito ao seu dia a dia e bem estar a todos os niveis por quem elegeram a engano, há que salvaguardar o que resta. Parece paradoxal. Cada um de nós(uns mais e outros menos) mas todos sofremos diária, isolada, quase heroicamente com os devaneios e caprichos de um grupo que nos governa ainda que de uma forma claramente desgovernada.
E por isso agora entendo os que estão a aderir a este novo "retiro caseiro" proporcionado por quatro paredes de betão armado e uma porta de ferro.Sem outras portas ou qualquer janela. Sem a possibilidade de o senhor Eng poder entrar por uma delas e dizer-nos com aquela pseudo-frontalidade conhecida e reconhecida que o País está bem e a crescer.Ou um qualquer orificio que deixe entrar o barulho arrepiante das gargalhadas cínicas do nosso Primeiro M. Nem um sussurro, um sossego impagável, sem preço.
E o que precisamos neste momento é de muitas pontes,auto-estradas,aeroportos e comboios que andem a 350kmh para enfrentar esta crise mundial a que o mesmo é completamente alheio. Só falta mesmo um projecto Aero-espacial para Portugal estar na mais completa vanguarda.
Mas e o desemprego escalante, as falências, o desespero de quem perde a sua casa e vê a sua vida arruinada sem qualquer apoio, as reformas miseráveis,os impostos absurdos que pagamos,a justiça completamente desacreditada,a educação que maltrata quem educa e tantos, mas tantos outros "pormenores".
Será possível ser-se mais obtuso e autista?
Em que mundo vive o senhor Primeiro ministro? Em que pais? Vergonha?
É o pânico.
Só me falta a sala.
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